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Justiça

Caso Rafaela: corpo de jovem é enterrado em cemitério de João Pessoa

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Vítima de 18 anos foi encontrada morta após passar quatro dias desaparecida. Homem suspeito de cometer o crime foi preso, ouvido e liberado.

O corpo de Rafaela Ingrid, jovem de 18 anos encontrada morta após passar quatro dias desaparecida, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (3), no Cemitério do Cristo, em João Pessoa. Um suspeito de cometer o crime foi preso, ouvido e liberado.

Rafaela foi vista pela última vez com um homem de 24 anos, que mora na mesma comunidade em que a vítima morava.

De acordo com a PM, na manhã deste domingo (2), ciclistas que passavam pela região onde o corpo foi encontrado sentiram o cheiro forte e acionaram a polícia. Familiares de Rafaela, que também moram na mesma região, fizeram o reconhecimento.

Segundo a Polícia Militar, o corpo estava com marcas de violência e em estado avançado de decomposição.

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Logo após o corpo ser encontrado, o homem de 24 anos com quem a vítima foi vista pela última vez, foi detido.

A perícia realizada no local confirmou que a jovem foi morta de forma violenta. Ainda segundo a PM, a suspeita é que o crime tenha acontecido na madrugada da última quinta-feira por estrangulamento, já que havia uma sacola plástica no pescoço da vítima.

Outros exames de perícia foram feitos para constatar se a jovem foi vítima de outros tipos de violência e atestar a autoria do crime. O corpo foi liberado pelo IPC nesta tarde, mas ainda não há informações sobre o resultado dos exames. O caso segue em investigação.

Rafaela relatou na escola que não queria voltar para casa, diz diretora

 

Rafaela Ingrid teria chorado e relatado na escola onde estudava que não queria voltar para casa. A informação foi revelada pela diretora da unidade escolar onde ela estudava à TV Cabo Branco nesta segunda-feira (3).

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Segundo Lígia Fernandes, diretora da escola municipal onde Rafaela Ingrid estudava, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, na última quarta-feira (29) a estudante estava abalada e teria relatado que não queria voltar para casa.

Ela me procurou na direção, sentou comigo, desabafou, chorou muito… Na conversa orientei ela que ela buscasse ajuda e que ela pudesse encontrar um local para passar a noite, porque ela estava sem querer voltar pra casa. Perguntei se ela queria conversar com psicólogo e ela disse ‘quero não porque é obrigação da minha família ajudar’. Disse a ela ‘tome água, vá no banheiro, lave o rosto’… Ela voltou para a sala e assistiu aula normalmente”, disse a diretora.

No dia seguinte, a jovem já não retornou mais à escola.

A diretora também disse que ajudou da forma que pôde e que sempre incentivou Rafaela a concluir os estudos. Ela cursava o 9º ano do ensino fundamental, e estava fora da faixa correta para a idade.

“O que eu pude fazer para ajudá-la eu fiz… E eu queria que ela terminasse pelo menos o 9º anos para ver se ela tinha algum futuro pra frente”, disse.

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Nesta segunda-feira (3) não houve aula na escola em respeito a morte da estudante. Não há informações sobre o velório e sepultamento de Rafaela Ingrid. O corpo segue no Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa.

texto publicado em – https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2023/04/03/caso-rafaela-corpo-de-jovem-e-enterrado-em-cemiterio-de-joao-pessoa.ghtml

 

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